sábado, 2 de junho de 2012

Uma alimentação saudável...


No âmbito do tema da saúde, decidimos realizar um video, que consiste numa pequena entrevista, onde o tema tratado é a alimentação:
http://www.youtube.com/watch?v=7tHXNercG9I&feature=youtu.be




Falando um pouco sobre a obesidade...

Se não cumprirmos os pequenos conselhos que viram neste vídeo, e tivermos uma alimentação desregrada, aliada ao sedentarismo, podemos vir a sofrer de obesidade.

A obesidade é caracterizada pela acumulação excessiva de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, traz prejuízos à saúde do indivíduo. Este  excesso de gordura  não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.


Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infeções de pele nas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam a coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
A obesidade é também um fator de risco para várias doenças e distúrbios como:
  • Hipertensão arterial;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Diabetes;
  • Cancro;
  • Distúrbios lipídicos;
  • Intolerância à glicose;
  • Distúrbios menstruais;
  • Apneia do sono;
  • (…)
Este é um problema que se tem vindo a acentuar cada vez mais, pois segundo um estudo da OMS, 20 por cento das pré-adolescentes portuguesas de 11 anos são obesas. As raparigas pré-adolescentes portuguesas são as que mais sofrem de problemas de obesidade a seguir às norte-americanas, concluiu um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde.
Segundo este estudo, que teve em conta 44 países, 20 por cento das pré-adolescentes portuguesas de 11 anos são obesas, um número apenas abaixo do registado nos EUA.
Portugal está ainda no grupo de países onde os jovens fazem menos desporto, sendo que apenas 14 por cento das raparigas com 11 anos gasta pelo menos uma hora por dia em atividade física.
Por outro lado, estes jovens são os que menos fumam na Europa e dos que comem mais fruta e têm pequenos almoços mais completos.
Este estudo revela ainda que 28 por cento dos jovens estiveram envolvidos em pelo menos uma luta por ano, um número que está em queda.

Reflexão:Esta semana decidimos falar sobre a alimentação, dando algumas dicas para que esta seja equilibrada, porque para sermos saudáveis, a alimentação é fundamental, deve-se fazer cerca de 5 a 6 refeições por dia, pois assim apesar de comermos mais vezes, comemos uma menor quantidade. Nestas refeições devemos incluir cereais integrais, assim como frutas, verduras e lugares, pois têm alto teor de vitaminas e minerais. Ao contrário destas, devemos evitar as carnes gordurosas, alimentos fritos ou então utilizar óleos vegetais, e claro bebidas alcoólicas e refrigerantes, pois deve-se sempre dar preferência à água. Aliado à alimentação não podemos esquecer o exercício físico, pois aumenta a oxigenação, a circulação sanguínea, aumenta a disposição e a resistência do organismo e previne também a obesidade, que é um problema que afeta cada vez mais pessoas, pois estima-se que nos Estados Unidos, mais de metade da população adulta será obesa.  Por isso não se esqueça de seguir todos estes conselhos, e seja saudável!



sábado, 26 de maio de 2012

Incontinência Urinária

Incontinência Urinária
A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. Não é uma doença, mas sim um sintoma que pode ser causado por uma vasta série de situações, tais como o parto, a diabetes, um AVC, a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e algumas cirurgias. Mais comum entre as mulheres acima dos 50 anos, a incontinência pode também afetar os homens e as mulheres mais jovens.
Infelizmente, muitas pessoas não procuram tratamento por se sentirem embaraçadas ou por julgarem que a incontinência é parte normal do processo de envelhecimento. Não é verdade. A incontinência é tratável e, muitas vezes, curável.


CAUSAS

A idade traz várias alterações que afetam a capacidade de controlar a micção.
A capacidade da bexiga diminui, o fluxo de urina que passa pela uretra e sai pela bexiga abranda e há um declínio da capacidade de adiar a micção. Todas estas alterações aumentam o risco de incontinência.
Todavia, regra geral esta condição apenas ocorre quando existe uma causa adicional. Nas mulheres, a pele da vagina ou da uretra, que fica mais fina e desidratada após a menopausa, são factores comuns. Nos homens, a cirurgia à próstata ou a hipertrofia da glândula prostática podem contribuir para a situação. Os músculos pélvicos enfraquecidos, as infeções do aparelho urinário, a diabetes, níveis de cálcio anormalmente elevados, a obstipação e alguns medicamentos sujeitos ou não a receita médica podem também aumentar o risco de incontinência.
As mulheres grávidas também se encontram em risco, devido à pressão intra-abdominal exercida pelo feto sobre a bexiga.


PREVENÇÃO

Manter a tonicidade muscular e realizar exercícios dos músculos do períneo (também chamados exercícios de Kegel), que envolvem a contração e o relaxamento repetidos dos músculos pélvicos, podem revelar-se úteis em muitos casos, especialmente em mulheres que correm um risco elevado de incontinência após o parto. Outras formas de ajudar a evitar a incontinência incluem manter a regularidade dos movimentos intestinais, evitar o esforço para evacuar e urinar e beber uma quantidade de líquidos adequada, mas não excessiva (4 a 6 copos de 0,25 I por dia é o suficiente).
Eliminar ou reduzir o consumo de fármacos ou de outras substâncias que irritam a bexiga também será benéfico. Entre as substâncias mais comuns encontram-se o álcool, a cafeína, alguns descongestionantes nasais, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA, um grupo de medicamentos para a pressão arterial), alguns fármacos antidepressivos e antipsicóticos, bloqueadores dos canais de cálcio, diuréticos, analgésicos e sedativos.


DIAGNÓSTICO

Para se determinar a causa da incontinência, será necessário proceder à análise da história clínica e a um exame médico. Para além disso, poderá ser pedido ao doente que inicie um «diário da bexiga», onde registe a frequência e a altura da micção, se perdeu o controlo e a quantidade aproximada de urina que foi perdida de cada vez.
Poderá ser levada a cabo urna série de exames para identificar a causa da incontinência de um doente. Estes poderão incluir um exame sumário de urina para excluir a possibilidade de infecção, um exame do resíduo urinário pós-miccional, para avaliar a quantidade de urina que permanece na bexiga após a micção, e um teste de stress urinário, em que se pede ao doente que fique de pé com a bexiga cheia e que tussa para que os médicos possam determinar a quantidade de urina perdida. Podem também ser realizados outros exames, como ecografias pélvicas ou abdominais, radiografias, cistoscopias (um exame à bexiga com um instrumento que é introduzido através da uretra) e avaliações urodinâmicas para medir a pressão e o fluxo da urina.


RECOMENDAÇÃO

Existem vários tipos de incontinência urinária:

Incontinência de esforço
Consiste na perda incontrolável de urina ao tossir, espirrar, levantar objectos pesados, saltar ou fazer qualquer movimento que aumente de súbito a pressão no interior do abdómen.
É comum entre mulheres jovens e de meia-idade e pode ser causada pelo enfraquecimento do esfíncter urinário, devido ao parto ou à cirurgia pélvica.

Incontinência de urgência
 Uma urgência súbita e intensa para urinar rapidamente, seguida da perda incontrolável de urina. Também chamada de bexiga hiperativa, a incontinência de urgência é muito comum entre os idosos e pode ser sinal de uma infeção nos rins ou na bexiga.

Incontinência por excesso
Uma perda constante de urina causada por uma bexiga excessivamente cheia. Esta situação ocorre com mais frequência nos homens e pode ser causada por algo que bloqueia o fluxo urinário, como uma hipertrofia da glândula prostática ou um tumor. Pode também ser causada pela diabetes e por certos medicamentos.

Incontinência funcional
Perda de urina que resulta da incapacidade de chegar à casa de banho. As razões mais comuns para isto são as situações que causam imobilidade, como um AVC, a artrite grave, a demência e a depressão profunda, ou outros distúrbios emocionais. Incontinência mista Implica mais do que um tipo de incontinência.

O tipo de incontinência mista mais comum ocorre nas mulheres mais velhas, que muitas vezes sofrem de incontinências de urgência e de esforço.


TRATAMENTOS
Os tratamentos da incontinência urinária dependem da causa.

Ligação mente-corpo.
O esvaziamento planeado da bexiga implica a micção deliberada a intervalos regulares. O objectivo é estabelecer especificamente, e, com o tempo, aumentar, o intervalo entre cada micção. De certa forma, significa acertar a bexiga como se se tratasse de um relógio.

Medicação.
Podem ser receitados fármacos que aumentam a tonicidade do esfíncter urinário, incluindo estrogénio, bloqueadores alfa-adrenérgicos e bloqueadores beta-adrenérgicos. Outros medicamentos potencialmente úteis incluem os que relaxam os músculos e impedem os espasmos da bexiga, como o cloreto de oxibutinina e o tartarato de tolterodina. Também poderá ser utilizado cloridrato de imipramina, um antidepressivo tricíclico que relaxa o músculo da bexiga e comprime os músculos da uretra. Recentemente verificou-se que a terapêutica de substituição com estrogénio, utilizada no passado, aumenta, ao invés de diminuir, o risco de desenvolvimento da incontinência.

Injecções.
Poderá ser injectado colagénio nos tecidos em redor do colo vesical e da uretra para adicionar volume e fechar a abertura da bexiga.

Cirurgia.
Os casos mais graves de incontinência podem, por vezes, ser corrigidos através do recurso a várias técnicas cirúrgicas para corrigir anomalias.


FACTORES DE RISCO:
  • Substâncias irritantes da bexiga
  • Mulheres acima dos 50 anos
  • Alterações estruturais no aparelho urinário
  • Diabetes
  • Ansiedade
  • Obstipação
  • Alguns medicamentos
  • Gravidez
  • Partos difíceis/traumáticos


Reflexão: Iniciámos nas aulas de ciências o sistema urinário, e um dos assuntos tratados foram as doenças deste mesmo sistema, como por exemplo os cálculos renais, insuficiência renal, entre outras. Assim, decidimos continuar este tema, falando de alguns aspetos da incontinência urinária, que é também muito comum e que afeta muitas pessoas, sobretudo mulheres.

sábado, 19 de maio de 2012

A digestão

O que é a digestão? 

A digestão é um processo sequencial e progressivo que se inicia na boca e continua ao longo do tubo digestivo até ao intestino delgado e, através do qual o organismo obtém os nutrientes que necessita para o seu normal funcionamento. Neste processo intervêm fenómenos mecânicos, sendo os alimentos reduzidos a partículas sucessivamente mais pequenas, permitindo uma ação mais eficiente dos sucos digestivos, pois aumenta grandemente a superfície sobre a qual esses sucos vão atuar, a fragmentação faz aumentar a relação superfície externa-volume.
Os sucos digestivos provocam nos alimentos alterações químicas pelas quais as moléculas complexas são transformadas em moléculas sucessivamente mais simples. As moléculas de pequenas dimensões, como a água e os sais minerais, não são digeridas. Todas as moléculas simples podem atravessar as paredes do intestino e passar para o meio interno. Daí que a nível do reto quase não apareçam.
Há nutrientes que, apesar de complexos, não experimentam qualquer transformação química durante o processo digestivo. É o que acontece com as fibras vegetais em que a quantidade ingerida é igual à quantidade expelida nas fezes.
Todas as reações químicas de digestão são possíveis devido à existência de determinadas substâncias ativas nos sucos digestivos que se designam por enzimas – catalisadores biológicos.


A digestão na boca e deglutição 

A digestão inicia-se na boca. Aí os alimentos experimentam a ação de um processo mecânico e de outro químico que conduzem à formação do bolo alimentar.

Ação mecânica através de movimentos contínuos da língua, bochechas, lábios e dentes, os alimentos são cortados, rasgados e triturados, ficando reduzidos a pequenas frações – mastigação. Posteriormente, são insalivados e formam uma massa macia mais ou menos homogénea, o bolo alimentar. 

Ação química a saliva para além de amolecer e lubrificar os alimentos, possui a amílase, que catalisa a transformação química do amido (glícido). O amido é transformado em moléculas mais pequenas de maltose.

Formado o bolo alimentar, surge a necessidade de ser deglutido passando para a faringe. Na faringe oferecem-se três vias ao bolo alimentar: via nasal, via respiratória e via digestiva através do esófago.
 Automaticamente, o véu do palatino fecha a passagem para as fossas nasais, a epiglote fecha a passagem para a laringe (via respiratória), ficando apenas livre a passagem para o esófago, órgão através do qual o bolo alimentar prossegue o seu trajeto. É a deglutição.
No esófago o bolo alimentar prossegue até ao estômago devido a movimentos involuntários dos músculos da parede daquele órgão que produzem ondas de contração, os movimentos peristálticos.


Durante este percurso, a amílase salivar continua a atuar sobre o amido. O bolo alimentar ao chegar ao cárdia, provoca a abertura deste permitindo que a massa alimentar entre no estômago.


A digestão no estômago

Chegado ao estômago, o bolo alimentar vai ser transformado numa pasta homogénea designada quimo. Esta transformação ocorre devido a dois tipos de ação:
 
Ação mecânica devido à ação dos músculos da parede do estômago, a massa alimentar fica sujeita a movimentos de deslocação em sentidos alternos: do cárdia para o piloro, roçando pelas paredes do estômago, e do piloro para o cárdia pela zona central – movimentos peristálticos. Tais movimentos provocam uma dilaceração mecânica dos alimentos, facilitam a mistura dos alimentos com os produtos segregados pelas glândulas gástricas e permitem a sua progressão até atingirem o duodeno.

Ação química esta ocorre devido, essencialmente, à ação do suco gástrico, que é segregado, não de forma contínua, mas pela presença de alimentos na boca e/ou no estômago, por glândulas localizadas na parte interna da parede estômago – glândulas gástricas ou estomacais e do ácido clorídrico que é produzido em células especiais da parede estomacal.


O suco gástrico é composto pelos seguintes enzimas:
  • Pepsina – transforma as proteínas em prótidos mais simples, os péptidos. 
  • Casease – atua na caseína (proteína do leite), coagulando-a.
O Ácido clorídrico produzido pelas células da mucosa estomacal proporciona a acidez necessária à atuação das enzimas do suco gástrico e é um potente bactericida, destruindo alguns micróbios ingeridos com os alimentos.

Após a ação no estômago, o bolo alimentar transforma-se numa pasta semilíquida esbranquiçada chamada quimo. O quimo é lançado para o duodeno, em jatos intermitentes, cada vez que o esfíncter pilórico se abre. Por contração de uma dada região do estômago, separa-se uma porção de quimo que fica acumulada junto do piloro. Este abre-se, deixando-a passar para o duodeno e fecha-se em seguida. O fenómeno repete-se sucessivas vezes até que todo o conteúdo estomacal tenha sido evacuado.
Este processo é muito lento, podendo a digestão estomacal demorar duas a três horas, se a refeição tiver sido abundante. 


A digestão no intestino delgado

À semelhança do estômago, também no intestino delgado a digestão ocorre por ação de dois processos:

Ação mecânicao quimo entra no intestino delgado e, através de movimentos peristálticos, vai progredindo até ao intestino grosso. Durante este percurso são-lhe misturados, constantemente, os sucos digestivos que atuam no intestino, que transformam a massa num líquido denso e de aspeto leitoso, o quilo.

Ação química os sucos pancreático e intestinal contêm vários enzimas que vão atuar sobre as moléculas complexas que ainda estão intactas e sobre aquelas que resultaram já da digestão parcial experimentada na boca ou no estômago. Assim, dá-se, no intestino delgado, a completa digestão de todo o tipo de nutrientes passíveis de transformação.
Depois deste conjunto de transformações obtém-se um líquido leitoso, o quilo, razão pela qual a digestão intestinal também se designa por quilificação.


Bílis líquido viscoso, de cor amarelo-esverdeada, desinfetante. É segregado no fígado, armazenado na vesícula e libertado no duodeno, durante as refeições. A bílis é destituída de enzimas sendo a sua função digestiva essencialmente física - neutraliza a acidez do quimo e atua sobre os lípidos, emulsionando-os (função semelhante à do sabão), isto é, dividindo-os em gotículas de pequenas dimensões – emulsão dos lípidos – e permitindo, assim, uma melhor atuação das lípases de outros sucos digestivos. A bílis é ainda um bom lubrificante intestinal.


Composição do Quilo:

  • glucose e outras oses (galactose e frutose) – monossacáridos;
  • ácidos gordos e glicerol;
  • aminoácidos:
  • água, vitaminas e minerais que ao longo do tubo digestivo, não sofrem alterações porque já são moléculas relativamente simples.
  • celulose, constituinte essencial das fibras vegetais apesar de complexos, não são digeridos porque o organismo humano não possui enzimas capazes de os desdobrar.
Depois de transformados em unidades base, moléculas de pequenas dimensões que resultaram da digestão, os nutrientes estão aptos a passar para o nosso meio interno – absorção.
A absorção ocorre em qualquer órgão do tubo digestivo logo que o tamanho das moléculas e o tipo de células que forma a parede o permita. Mas é essencialmente o intestino delgado que, pela sua configuração interna, constitui uma superfície eficaz de absorção dos nutrientes para o meio interno.


Absorção intestinal


A parede interna do intestino delgado apresenta pregas, válvulas coniventes, que possuem numerosas saliências, as vilosidades intestinais . Estas, por sua vez, estão cobertas de microvilosidades. A existência destas estruturas torna a superfície interna do intestino extraordinariamente maior do que as suas dimensões, permitindo um melhor contacto entre os nutrientes e a parede intestinal, o que facilita a passagem para o meio interno das moléculas simples, resultantes da digestão, absorção intestinal.



Qual é o percurso dos nutrientes após a digestão?
  •  As vilosidades intestinais são percorridas por uma rede de finos vasos sanguíneos e linfáticos e constituem as unidades de absorção dos produtos de digestão. Recolhem os nutrientes à medida que a digestão vai terminando.
  • Nível das vilosidades passam para o sangue por dia 9 litros de água, aminoácidos, monossacáridos, sais minerais e vitaminas hidrossolúveis. Estas substâncias são conduzidas pela veia porta para o fígado. Aí circulam numa rede de finíssimos vasos sanguíneos, passando depois para a veia supra-hepática.
  • Os produtos resultantes da digestão dos lípidos e as vitaminas lipossolúveis entram no canal quilífero (vaso linfático da vilosidade intestinal) e daí seguem para o sistema linfático indo mais tarde para a corrente sanguínea. Os nutrientes absorvidos vão ser distribuídos pelas células onde serão utilizados.
  • Outras substâncias como o álcool, nicotina e alguns medicamentos podem também ser absorvidas a nível intestinal.
  • Depois da absorção no intestino delgado ficam alguns constituintes alimentares: algumas proteínas e lípidos não digeridos, água, sais minerais e celulose, que se dirigem para o intestino grosso, passando pela válvula ileocecal.

Defecação - Intestino Grosso 

Na parede deste intestino ocorre alguma absorção de água e sais minerais. Este órgão é como um “armazém” de substâncias não digeridas, nem digeríveis.
Os restos alimentares, enquanto se encontram no intestino grosso, passam por uma série de transformações em consequência da atuação da flora microbiana. Esta desenvolve-se à custa dos resíduos alimentares, das secreções intestinais e da própria escamação das paredes intestinais.
As fezes, restos alimentares, mais ou menos sólidos, cujo aspeto depende da quantidade de água que não foi absorvida e da bílis, são eliminadas para o exterior, pelo ânus, com a contração voluntária dos músculos de reto e do abdómen. A este último ato digestivo dá-se o nome de defecação.


Para acabar e para sintetizar a matéria, realizámos este filme onde está, resumidamente, o processo da digestão.
 


Fonte: http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0CF0QFjAD&url=http%3A%2F%2Fpwp.net.ipl.pt%2Feselx%2Fnunom%2Felementos%2F04_sistema_digestivo.ppt&ei=2Jq3T_D_O43f8QPYxbDHCg&usg=AFQjCNF96z_9kUSwyeW4E1hmjMYe8HREKw&sig2=JJF1XVxOMEjzbcS3KgmcOw

Reflexão: Como dissemos na semana passada, hoje decidimos falar sobre a digestão, pois é um processo muito importante e que ocorre diariamente, assim é interessante sabermos como funciona o nosso corpo e como tudo acontece. Por exemplo, a digestão só é possível devido à presença de enzimas no nosso corpo que vão transformando as moléculas em substâncias mais simples, permitindo que os nutrientes sejam absorvidos, ou então o que não é digerido, seja expulso pelo ânus.